Nasce a primeira (e a segunda) rede para a Internet das Coisas

Por , 8 de July de 2016 a las 19:00
Nasce a primeira (e a segunda) rede para a Internet das Coisas
digital

Nasce a primeira (e a segunda) rede para a Internet das Coisas

Por , 8 de July de 2016 a las 19:00

Holanda lançou a primeira rede para a Internet das coisas e Coreia do Sul fez a mesma coisa apenas alguns dias depois

As primeiras duas redes para a Internet das coisas num nível nacional já foram lançadas. No que pareceu ser uma corrida decidida no último metro, Holanda e Coreia do Sul anunciaram o lançamento de suas respectivas redes com apenas alguns dias de diferença. Primeiro foi Holanda, seguida do país asiático que, tradicionalmente, lidera os rankings de conectividade e velocidade de conexão.

Fora o fato curioso de qual país foi o primeiro em implementar uma rede para a Internet das Coisas, este avanço significa o começo de uma nova etapa no que se refere à conectividade. De fato, os bilhões de dispositivos conectados que são esperados para os próximos anos necessitam sua própria infraestrutura para não saturar a rede com suas demandas.

A operador KPN foi a encarregada do lançamento da rede na Holanda, equipando centenas de torres de comunicações móveis com antenas LoRaWAN (long range wide area network), que permitem emitir e receber sinais de baixa potência com fluidez. Este é um aspecto imprescindível para a adoção da Internet das Coisas pois, quanto maior seja o número de dispositivos conectados, melhor tem que canalizar a rede a transmissão de dados.

IoTnetwork2

Uma rede para a Internet das Coisas tem que ser capaz de manter conectados a milhões de dispositivos a baixo custo. As exigências são diferentes das que requer uma rede LTE, que necessita dotar as comunicações de uma grande velocidade por exemplo para servir vídeo em alta definição. Neste caso se trata de uma transmissão de dados muito menos pesados, mas continuada. Um sensor de humidade conectado pode estar o dia inteiro enviando bytes de informação.

Em Coreia do Sul foi SK Telecom a operadora que construiu a rede para Internet das Coisas, que nestes momentos cobre o 99% da superfície do país. Os coreanos completaram o projeto seis meses antes do previsto e mostram que os serviços desta rede são acessíveis, em comparação com o LTE disponível, custam uma décima parte.

Ainda que estes dois países foram os primeiros, espera-se que nos próximos anos outros se somem a esta tendência, para o ano 2020 espera-se que existam entre 20 e 30 bilhões de dispositivos conectados

Imagens: BobMical e the waving cat

Texto Anterior

Projetado para trabalhar com as pessoas: o novo selo que deverão ter os robôs no futuro

Projetado para trabalhar com as pessoas: o novo selo que deverão ter os robôs no futuro
Próximo Texto

Como a economia digital está promovendo uma mudança social significativa

Como a economia digital está promovendo uma mudança social significativa