Game Changers: o jogo nunca foi tão real

Por , 8 de November de 2016 a las 19:00
Game Changers: o jogo nunca foi tão real
Iniciativas

Game Changers: o jogo nunca foi tão real

Por , 8 de November de 2016 a las 19:00

Quatro episódios mostram as diferentes perspectivas de um mercado que movimenta bilhões de dólares por ano no mundo.

Game Changers, um documentário em formato de websérie, retrata o mundo dos gamers como uma indústria – perspectiva que muitos ainda não compreendem ou sobre a qual se mostram incrédulos. A websérie se estrutura em quatro episódios que mostram curiosidades, bastidores e presta especial atenção à relevância deste universo no que coexistem diversão e indústria.

Se bem o lógico seria começar pelas bases da indústria, tanto o piloto como o segundo episódio de Game Changers tratam sobre as partes mais visíveis, mas, também, as menos compreendidas deste mundo: os pro-players ou jogadores profissionais e os gametubers – youtubers especializados em videogames. O terceiro e o quarto capítulos, agora sim, mostram os fundamentos da indústria: os desenvolvedores que trabalham nos jogos e das salas de aula de onde saem esses profissionais, respectivamente.

No primeiro capítulo de Game Changers, “Somos atletas”, veremos retratado o mundo dos eSports, esse conceito que ainda muitos relutam em chamar de esporte, com suas competições e jogadores profissionais. Através de depoimentos dos pro-players, como Gabriel Kami ou Murilo Takeshi, além de outros profissionais relacionados com os eSports , de comentaristas (sim, como os de futebol ou tênis) até psicólogos de competição, descobriremos como tudo o que envolve esta nova modalidade esportiva se assemelha bastante à rotina e aos bastidores dos esportes mais convencionais.

No segundo episódio, conheceremos os inícios de Mariana Satty, Celbit, BRKSEdu, entre outros gametubers e suas diferentes percepções sobre o universo dos videogames, além de ver um pouco da influência que podem exercer no mercado. Eles funcionam como as velhas críticas vistas em revistas especializadas, mas em um meio “menos convencional” e com uma enorme vantagem: a transmissão da experiência de jogo conecta com o público de forma muito mais eficaz do que ler sobre características técnicas e uma “nota final”.

Na terceira entrega de Game Changers, conheceremos o core da indústria: aqueles que dedicam suas vidas a estudar as mecânicas mais divertidas e elaborar os desafios que farão as delícias de jogadores, profissionais ou não. Aqui, desenvolvedores como Vince Vader, Philip Mangione ou Teoli falarão de suas experiências na criação de jogos e das dificuldades de se lançar na indústria gamer brasileira, mais por temas de preconceito com produtos nacionais do que por temas de qualidade.

O episódio final da série fecha com os futuros profissionais da indústria e aqueles que se dedicam a formá-los, revelando a cara mais acadêmica desse universo. Dos designers aos programadores, passando por artistas e produtores, descobriremos como esta “perda de tempo”, demonizada durante tanto tempo, passa para as salas de aula e se transforma num corpo de conhecimento que servirá para assentar ainda mais a indústria dos jogos.

Produzida pela Vice, Game Changers foi criada pela agência Ginga para a Vivo, que pretende mostrar para sua base de consumidores um pouco deste mercado, um dos grandes impulsionadores da economia digital, que gera tanto empregos e oportunidades como diversão, tal e como comentavam André Felipe, Chief Creative Director da Ginga, e Marcio Fabbris, vice-presidente de Marketing Consumer da Vivo.

Aqueles que cresceram rodeados pelo universo dos games querem se dedicar a eles profissionalmente. Já não só como programadores ou designers, mas como jogadores profissionais ou críticos. Jogar nunca foi mais sério.

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