Para 2020, China será o país com mais robôs em suas fábricas

Por , 26 de July de 2016 a las 07:00
Para 2020, China será o país com mais robôs em suas fábricas
Futuro

Para 2020, China será o país com mais robôs em suas fábricas

Por , 26 de July de 2016 a las 07:00

Com 1,35 bilhões de habitantes, China é o país mais povoado do mundo. Com este volume de população, seria de esperar estivessem trabalhando em amis empregos, mas, de momento, os que ficarão com o trabalho do futuro serão os robôs

2020. Este é o prazo automarcado pela China para se transformar num dos países do top 10 com mais empregados robóticos operando em suas indústrias e fábricas.

Pode ser paradoxal mas, com mais de um bilhão de habitantes, as fábricas chinesas atravessam por uma época de escassez de mão de obra. Isso se junta com a mudança social e financeira pela que o país mais povoado do mundo está passando; sua lenta e peculiar ocidentalização está provocando um aumento dos salários. E as fábricas não estão dispostas a passar por isto, dado que significaria deixar em queda livre suas margens de benefício. A solução passa por “contratar” empregados robôs.

Por tanto, a Federação Internacional de Robótica (IFR) confirmou os esforços do país por chegar a cumprir este prazo. Resulta que, até hoje, a pesar de seu tamanho e poder industrial, estes elementos robóticos têm muito pouca penetração no país asiático. Seus números atuais dizem que por cada 10.000 empregados há 36 robôs; o que os situa por debaixo de outras economias menores, mas mais desenvolvidas neste campo. Seu desejo, ou o que precisariam para estar estre os 10 primeiros do mundo, seria ter, ao menos, 150 máquinas por cada 10.000 empregados humanos.

O investimento, ainda que seja para dentro de quatro anos, é muito elevado. E o esforço, enorme; no fim das contas, supõe mudar praticamente o modelo social e produtivo. Por um lado, deixar de prescindir da mão de obra humana e, por outro, criar novas indústrias que nutram seus objetivos. Neste sentido, um dos primeiros passos tem que ser deixar de depender dos fabricantes estrangeiros que, neste momento, continuam dominando o mercado industrial. Suas vendas, muito por debaixo do esperado, apontam a 10.000 unidades para dentro de 4 anos. Ou o que é a mesma coisa, 49% mais que o registrado na atualidade.

China, um país naturalmente tecnológico, não é vem a sê-lo tanto em robôs industriais de gama alta. A gama média, muito enfocada no usuário final, é seu forte. Mas, para formar parte do Olimpo tecnológico, China está disposta a mudar o que seja.

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