O hidrogênio como combustível básico para os drones marinhos

Por , 4 de July de 2016 a las 19:00
O hidrogênio como combustível básico para os drones marinhos
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O hidrogênio como combustível básico para os drones marinhos

Por , 4 de July de 2016 a las 19:00

Os drones marinhos necessitam de uma autonomia maio que os voadores, pelo que a tecnologia ideal indica mais o hidrogênio do que as baterias de íon-lítio

General Motors começou a colaborar com a Marinha dos Estados Unidos para criar um veículo autônomo submarino de alta autonomia. No momento, o que a empresa tem desenvolvido não passa de protótipos, mas um dos aspectos que os engenheiros observaram foi a forma de acumulação energética. Se os drones que surcam os ares se movem habitualmente com uma bateria de íon-lítio, como qualquer outro produto eletrônico, no caso destes veículos aquáticos a autonomia não termina de chegar com esta tecnologia.

Daí que os engenheiros tenham decidido apostar pelo hidrogênio como combustível para estes drones marinhos. Trata-se de veículos relativamente volumosos, pelo que o espaço reservado à acumulação energética é importante. Mas ainda assim, uma bateria de ión-lítio não oferece autonomia suficiente para as aplicações previstas para estes veículos autônomos.

Neste caso, os protótipos desenvolvidos pela General Motors aguentam até 60 dias navegando sob a água. Resulta que a Marinha americana estava procurando veículos submarinos autônomos com autonomias medíveis em semanas ou meses. As aplicações à que se teriam que dedicar estes drones marinhos estariam relacionadas principalmente com o controle das águas.

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Previsivelmente este tipo de sistemas necessitam vários anos e até décadas para se desenvolver, mas General Motors tem um conhecimento acumulado neste campo que pode ser aproveitado para acelerar o processo.

A economia do hidrogênio chega aso veículos autônomos

Devemos ter em conta que um drone submarino como os que a Marinha americana pensa em colocar em circulação deve ser lançado desde um barco ou até mesmo desde um porto com uma missão de larga duração. São veículos que necessitam contar com uma autonomia ampla, algo que por agora os drones comercias não têm. A maioria deles usam baterias de íon-lítio e só alguns casos isolados testaram empregar o hidrogênio como combustível, por sinal com resultados reveladores, por o recorde de autonomia é do dispositivo que usa esta tecnologia energética e passa de longe dos outros rivais.

A chamada economia do hidrogênio, que consiste em impulsa esta forma energética, também tem outros dois benefícios para os veículos autônomos. Por um lado não lança emissões contaminantes na atmosfera, pois seu único resíduo é vapor de água. Enquanto que, por outro lado os tanques de hidrogênio se recarregam ao mesmo ritmo que um depósito de gasolina. Isto quer dizer que um volumoso drone submarino pode encher o tanque muito mais rápido do que uma bateria de íon-lítio recarregaria. Com um drone voador, de pequeno tamanho e depósito bastante reduzido, demora apenas alguns minutos.

Imagens: CT Senate Democrats e General Motors

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