Vale a pena comprar uma televisão 4K em 2016?

Por , 5 de June de 2016 a las 12:00
Vale a pena comprar uma televisão 4K em 2016?
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Vale a pena comprar uma televisão 4K em 2016?

Por , 5 de June de 2016 a las 12:00

As televisões 4K cobram mais sentido a cada ano que passa, mas ainda existem argumentos em contra. Veremos quais são os prós e contras de adquirir uma telinha com esta resolução em 2016.

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O primeiro que podemos responder à pergunta que dá título a esta entrada é: depende. Depende, principalmente, do orçamento que estivermos dispostos a desembolsar, mas já não é um não rotundo como quando chegaram ao mercado as primeiras televisões 4K, a mediados de 2012. Voltando para esta data, o leitor pode encontrar modelos bastante prometedores mas, principalmente, caros. Cada novo salto de resolução traz, mais cedo ou mais tarde, outras tecnologias e padrões, pelo que ser um early adopter costuma ser contraprodutivo. Ultimamente as coisas vêm mudando, pelo que é interessante revisar quais prós e contras existe, hoje em dia, a aquisição de modelos com esta resolução.

Por que apostar por um televisor 4K

Em primeiro lugar, pelo mesmo motivo que o primeiro dia. A resolução 4K, que geralmente representa 3840×2160 pixels, oferece 20 vezes o número de pixels que o DVD e 4 vezes o número de Full HD 1080p, o atual padrão da alta definição. Isto quer dizer que, se vemos a televisão a uma distância adequada, o aumento de nitidez que o 4k brinda é plenamente visível. Se bem a mudança não impressionará como na passagem do VHS ao DVD ou deste al BluRay. As diferenças estão aí.

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O bom é que, atualmente, ainda que de forma limitada, o catálogo totalmente deserto em 2012, começa a estar repleto com a chegada dos reprodutores BluRay 4K e os primeiros títulos, tanto produzidos nesta resolução como remasterizados ou escaneados de forma a alcança-la. Em fontes online, como YouTube, o vídeo em 4K também está ganhando muita popularidade. Ainda que os títulos comerciais serão caros de momento, se mostram como o grande valor para adquirir uma televisão 4K. Além do mais, as televisões 4K de 2016 suportam padrões que os dos anos anteriores não asseguravam (apenas alguns modelos).

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O principal é HDR, que provavelmente suponha o maior avanço de qualidade de imagens em anos. Diante da problemática de imagens claras e escuras pouco visíveis, o HDR traz picos de brilho altíssimos aos painéis e equilibra as zonas com mais diferenças de rango dinâmico da imagem e as equilibra. Assim, por exemplo, os céus deixarão de se ver queimados em takes a contraluz, ao mesmo tempo em que se experimentará com maior naturalidade a luminosidade real do ambiente mostrado. Além disto, temos também um espaço de cor muito maior trazido pelo standard rec.2020, e que, frente às 256 sombras por cor do espectro anterior, agora podem apreciar 1024, o que aporta uma profundidade muito maior.

Fora tudo isto, é um bom momento apostar por um televisor 4K porque a gama alta de 2015 integra estas novidades e com o lançamento das novidades de 2016 apresentadas no CES, vão ver uma redução considerável nos preços que igualará estes modelos com os da gama média de 2016. Isto, ainda que longe de situar as televisões em uma franja baixa, os deixa bastante interessantes, principalmente para os novos compradores. Mas…

Por que não apostar por uma televisão 4K?

O essencial na compra de uma televisão, se não procuramos especialmente por uma imagem de qualidade, é se queremos o novo modelo por necessidade ou porque queremos uma nova tecnologia. No caso de que seja uma primeira aquisição ou uma substituição necessária, adquirir uma televisão 4K para muitos anos pode ser um bom investimento. O problema é que, se não temos um orçamento alto, algumas das televisões 4K podem ser piores que outras de 1080p. O marketing pode nos levar a erro. Modelos 1080p de alta qualidade como os OLED da LG podem ser uma compra muito melhor no que se refere à qualidade em geral e, principalmente, na profundidade dos pretos. Esperar a que se tornem populares sempre é uma boa opção, até que o Full HD mdesapareça e o 4K se transformem na opção de fato.

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O catálogo, por muito que tenha aumentado, está, obviamente, a muita distância do disponível em BluRay ou DVD, pelo que os conteúdos que serão vistos se escalarão na resolução, mas não na nitidez, que num televisor suporte esses formatos de maneira nativa.

Conclusões

Pelo contexto de conteúdos, pela chegada de padrões que marcam realmente a qualidade, pela redução de preços… 2016 é o ano para adquirir uma televisão 4K, sempre que a televisão esteja situada a uma distância correta. Mas devemos admitir que os que valem a pena continuam sendo caros. Se o que se quer é fazer um bom investimento, é bom momento para apostar por momentos que ano passado eram de gama alta. Se o orçamento é mais ajustado, é melhor selecionar entre opções de modelos 1080p com uma boa tela e conteúdo disponível quase infinito. Sempre teremos tempo de renovar daqui a 10 anos, quando o 4K já esteja assentado e o 8K comece a dar seus primeiros passos.

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