A era dos robôs que são capazes de sentir dor está próxima

Por , 2 de June de 2016 a las 19:00
A era dos robôs que são capazes de sentir dor está próxima
Futuro

A era dos robôs que são capazes de sentir dor está próxima

Por , 2 de June de 2016 a las 19:00

Parece estranho o fato de dotar da capacidade de sentir dor a um robô, mas não é um conceito tão excêntrico assim. Objetivo: protegê-los e que se protejam eles mesmos.

A era dos robôs já chegou. É um fato inegável que os progressos tecnológicos que dizem respeito a estes elementos progridem dia a dia a uma velocidade impressionante. Passamos de sonhar com eles e vê-los no mundo da ficção científica a falar deles quase de maneira banal.

Os debates se concentram nas leis da robótica ou suas utilidades a curto e médio prazo. Assim como imaginar um mundo futuro onde estes robôs sejam os encarregados de realizara muitas das tarefas que hoje são realizadas por humanos. E uma de suas vantagens, principalmente para aqueles empregos perigosos, é que não sentem dor. Esses lugares perigosos, difíceis para os seres humanos são o melhor lugar onde estes andróides podem se encaixar. Porém, dois pesquisadores da Universidade Leibniz de Hanover, chegaram à conclusão que dotar de um sistema nervoso aos robôs é essencial para seu sucesso. Se estas máquinas são capazes de sentir “dor” em algum de seus motores, engrenagens ou eletrônica, terão a capacidade de proteger suas próprias estruturas e evitar possíveis danos. Se pensamos desde um ponto de vista econômico, a ideia de que sejam capazes de evitar o dano significa que não haverá que consertá-los e gastar mais dinheiro neles.

O mesmo instinto de autoproteção que caracteriza os seres humanos e que garante, na medida do possível, manter-se com vida diante de situações complexas, é exatamente o que se busca nos robôs. De fato, os sistemas nervosos das pessoas serviram de inspiração para a criação destes sistemas.robôdor2 Este mecanismo funciona através de um tecido que simula a pele humana e com um completo sistema nervoso situado debaixo deste tecido. A vantagem é que é um tecido programável e, ao contrário do que acontece com as pessoas, poderemos dizer qual é seu limite de dor e quando tem que dizer “ai!”. O “cérebro” do dispositivo terá a capacidade de estudar todos seus sistemas e determinar se deve parar ou se pelo contrário, pode aguentar um pouco mais trabalhando.

De qualquer maneira, não temos que confundir o fato de que sejam capazes de sentir dor com a ideia de que os robôs do futuro tenham sentimentos. No momento, esse passo ainda não foi dado e esperemos que demore em chegar.

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