Toyota relançará esta cadeira de rodas Off Road

Por , 1 de June de 2016 a las 19:00
Toyota relançará esta cadeira de rodas Off Road
Futuro

Toyota relançará esta cadeira de rodas Off Road

Por , 1 de June de 2016 a las 19:00

A iBot é uma cadeira de rodas capaz de subir encostas em terrenos uniformes e até superar degraus

Toyota chegou a um acordo com DEKA, uma empresa que lançou há mais de uma década uma cadeira de rodas muito mais sofisticada que as elétricas que existem ainda hoje no mercado. iBot, como se chama o produto, era capaz de rodar por terrenos abruptos, subir encostas de superfície uniforme, como as que podem se dar num parque, assim como subir e descer escadas.

A iBot apareceu em 2001 e ainda hoje nos parece um prodígio técnico. Resulta que a cadeira de rodas está pensada para dotar de uma maior independência e liberdade a seus usuários, tanto no referente a poder superar obstáculos que de outra forma não poderiam superar sem a ajuda de outras pessoas. Assim, a cadeira de rodas permite a seu usuário se situar em uma posição de altitude, como se estivesse de pé ao invés de sentado, para facilitar a conversa com seus acompanhantes.

O principal problema de iBot era seu preço. Custava 25.000 dólares e se vendeu somente até o ano 2009, quando sua cessou de sua produção. O acordo de Toyota com DEKA implica a construção de uma nova versão desta cadeira de rodas futurista, o 2.0, que estará desenvolvido com a tecnologia atual.

Em 15 anos, a tecnologia mudou bastante, pelo que se espera que a iBot 2.0 apareça com melhoras significativas. Ainda que o mais esperado seja, talvez, seu barateamento. Neste tempo, a eletrônica reduziu de preço significativamente, ao igual que a robótica, pelo que algumas das partes da cadeira de rodas deveriam custar menos.

A robótica, no coração da Toyota

As empresas japonesas se caracterizaram desde há muito tempo por uma procura constante de aplicações para a robótica, tanto num nível comercial como para seu próprio uso na produção. Toyota não é uma exceção e o vem demonstrando em certos aspectos como no desenvolvimento de seus carros autônomos, cujos primeiros protótipos já foram testados em Tóquio em ambientes de tráfico real.

A empresa também combinou o uso de robôs com trabalhadores humanos para otimizar ao máximo a eficiência de suas fábricas. Além do mais, a companhia prevê investir durante os próximos cinco anos um bilhão de dólares em seu ramo de pesquisa, com o objetivo de desenvolver tecnologias relacionadas com a inteligência artificial. Com o que se reservou lugar ao lado da Universidade de Stanford na Califórnia e do MIT, em Boston.

Imagem: canon.sfis

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