O termo ‘fintech’ se traduz em um movimento através do qual muitas empresas do setor financeiro querem mudar a forma em que entendemos seus serviços através da tecnologia. E cada vez está ganhando mais força.
Entendido como a união da tecnologia e os serviços financeiros (“financial” e “technology”), o termo fintech surge para responder à pergunta de se ainda existe um espaço para a inovação e a criação de novos serviços e produtos. É uma questão que muitas empresas pensam seriamente, chegando a acreditar em alguns casos que essa inovação não é possível. Por sorte, a realidade é diferente.
Esta tendência está sendo criada principalmente no mundo das startups, já que estas pequenas empresas costumam ser as que possuem mais rapidez e flexibilidade para introduzir inovações. As empresas, que prestam serviços financeiros através da tecnologia necessitam uma visão especial, além de grandes doses de criatividade para descobrir o que necessita o mercado na realidade. Os pagamentos, transações, o desenvolvimento de sistemas de segurança financeira ou as carteiras digitais são apenas algumas das soluções ‘fintech’ que muitos utilizamos no dia a dia.
No início do ano passado começaram a aparecer as primeiras previsões sobre a tendência que marcaria o final, e todas elas acertaram em cheio. A chave está na atual estrutura do sistema financeiro, onde as grandes empresas não podem ser suficientemente ágeis para oferecer a seus clientes a qualidade que necessitam. A gestão das finanças pessoais através de um smartphone é um exemplo perfeito de como evoluiu a tecnologia financeira.
A realidade atual
O surgimento da tecnologia, no setor financeiro gerou um capital que supera os 11 bilhões de euros, de acordo com a consultora Accenture, e cresce a um ritmo vertiginoso. Para dar um exemplo, a startup Kantox, empresa de origem catalã especializada em câmbio de moedas, já criou um sólido lugar no mercado, depois de triplicar o volume de transações realizadas em 12 meses, até alcançar os 3 bilhões de dólares. Temos que considerar, que em comparação com empresas como PayPal, que já tem 18 anos, a Espanha entrou bem tarde no setor ‘fintech’.
Três de cada quatro destas empresas têm menos de cinco anos, o que demonstra o grande impacto que tiveram na sociedade em pouquíssimo tempo. De acordo com as previsões, o crescimento se manterá estável durante os próximos anos.