Como escolher as luzes LED perfeitas

Por , 7 de May de 2016 a las 12:00
Como escolher as luzes LED perfeitas
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Como escolher as luzes LED perfeitas

Por , 7 de May de 2016 a las 12:00

Revisamos os diferentes fatores a ter em conta para escolher as luzes LED mais convenientes dependendo de necessidades específicas

As luzes LED têm grandes vantagens sobre as lâmpadas que tradicionalmente se usam para iluminar. Agora que a eficiência energética está de moda pela necessária preocupação ambiental, aproximadamente 80% da economia que garantem comparado com soluções mais antiquadas é o primeiro argumento de compra. Mas não deveria ser o único, porque as luzes LED também garantem uma vida útil que pode ser 20 vezes maior e, além do mais, os processos de produção fazem que não só sejam mais ecológicas, como também recicláveis. Frente à variedade existente, falaremos de como escolher os modelos adequados de acordo a necessidades específicas.

De acordo com a temperatura da cor

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A temperatura da cor, medida em graus Kelvin, indica o tipo de branco que se emitirá quando a luz seja ligada. É o mesmo conceito que observamos em qualquer tipo de tela ou fotografia. Quanto maior a temperatura da cor, mais fria é a luz; o que, traduzido ao ambiente, significará uma iluminação mais azulada. Pelo contrário, quanto menor a temperatura da cor, mais cálida a iluminação, com um toque mais alaranjado. Com 3000K se consegue um branco cálido, com 4500K, um branco puro e com 5800K, um frio. Fora preferências pessoais, cada uma dessas lâmpadas têm uma função específica. Cenas típicas que requerem um branco frio seriam garagens, estacionamentos e porões onde não entra muita luz. O branco puro é indicado para lugares como cozinhas e banheiros e o branco cálido para quartos e salas de estar. Se é necessário forçar a vista com livros, por exemplo, o mais indicado seria optar por uma iluminação mais fria. Também é bom ter em conta o índice cromático, que é bastante importante porque indica a porcentagem a qualidade e fiabilidade da iluminação, em comparação com a luz natural. Quanto mais próximo a 100, maior naturalidade terão as cores dos objetos iluminados.

De acordo com o ângulo requerido

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O ângulo de abertura das luzes LED é de suma importância na hora de fazer nossa escolha. O problema se explica, por exemplo, com uma lanterna direcional. Quando ligamos, apontamos a uma única direção em linha reta. Por outro lado, há soluções que dão uma luz muito mais ampla, como as requeridas para iluminar um quarto em sua totalidade. Como vemos na imagem, quanto maior o ângulo, mais dispersa a iluminação, pelo que escolher luzes LED de 120º seria uma boa opção para uma sala e a de 30º perfeita para uma luminária.

De acordo com a potência e o fluxo luminoso

O valor lumínico marca a quantidade de luz que uma lâmpada pode gerar e escolher de acordo com este aspecto pode ser vital, porque podemos precisar de menos luminosidade do que uma lâmpada oferece, ou vice-versa. O primeiro que devemos saber sobre o fluxo luminoso é que se mede em lúmenes e, para obtê-los em luzes LED e comparar com as lâmpadas clássicas se utiliza uma fórmula pela que devemos multiplicar o número de watts (a potência, indicada com a letra W) por 70. Assim, uma luz de 8W ofereceria 560 lúmens. Na seguinte tabela podemos ver quantas luzes LED são necessárias para obter uma iluminação equivalente à das tradicionais.

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Também é importante ter em conta um aspecto como fator potência (PF) marca o nível de energia que a lâmpada aproveita da quantidade que recebe. Nas luzes LED costuma ser 0.8, o que quer dizer que perde 20% de energia. Em lâmpadas tradicionais, este índice é mais alto, sendo essa outra de suas desvantagens.

Outros fatores a ter em conta

Fora a potência ou a temperatura da cor, há mais detalhes importantes na hora de escolher luzes LED

  • Que sejam compatíveis com atenuadores com os que controlar a quantidade de luz que emite a lâmpada. Costuma indicar-se na embalagem e requer interruptores que controlem isto.
  • Inteligentes ou não. As Phillips Hue e seu ecossistema são o melhore exemplo de tudo o que pode chegar a se conseguir com lâmpadas conectadas. Não apenas permite controlar desde o smartphone a quantidade de luz que emitem, como também a temperatura da cor. Logicamente também podemos controla-las estando fora de casa, sempre e quando tenhamos acesso à internet. Como detalhe curioso, podem ser usadas com serviços de automação como IF para que, por exemplo, as luzes mudem de cor quando algum membro da família entre.
  • Tipo de soquete e instalação. Conhecer os soquetes é essencial na hora de comprar as luzes LED corretas, porque se comprarmos o errado, não seremos capazes de fazer a instalação. Por outro lado, de acordo com a lâmpada, poderemos instalá-las diretamente à rede elétrica ou adquirir um transformador.
  • Gama. Como em todos os âmbitos, comprar lâmpadas de gamas mais altas garante que nossa inversão vai ser, provavelmente, mais efetiva. A qualidade da dissipação, que reduz o calor gerado, por exemplo, é um dos aspectos que garantem uma vida mais longa. É necessário lembrar que um desembolso inicial baixo empregado em lâmpadas de menor qualidade pode operar no sentido contrário e não gerar uma economia a longo prazo.

Imagem principal: Northern Spark (Flickr)

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