O futuro pensado em Minority Report está cada vez mais presente

Por , 25 de April de 2016 a las 19:00
O futuro pensado em Minority Report está cada vez mais presente
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O futuro pensado em Minority Report está cada vez mais presente

Por , 25 de April de 2016 a las 19:00

Lá pelo ano 2002, Minority Report projetou muitas das tecnologias que hoje em dia são de uso comum, mas também algumas que usaremos no futuro.

 

O cinema, da mesma forma que a literatura desde os tempos de Júlio Verne, sempre foi um dos lugares onde encontrar inspiração sobre avanços tecnológicos que depois viriam a ser realidade e, em muitos casos, superando em relevância o que cabia esperar deles. A ficção científica é tão ampla que não podemos revisar cada tecnologia mostrada nos romances ou no cinema, mas Minority Report mostrou tantas que resulta mais que suficiente para ver como foram plasmadas.

Ainda que a tecnologia esteja tornando-se invisível em cada âmbito, com umas aplicações que poderiam chegar a ser substituídas por bots, bem mais convenientes, a maior parte do que se mostra em Minority Report está, no geral, num estágio mais próximos dos ultrapassados princípios que triunfaram nesta época.

Interfaces táteis

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Cinco anos antes da revolução da tecnologia multitátill, as interfaces que se mostravam em Minority Report faziam um uso intensivo dela. De alguma maneira, se anteciparam a um futuro sem botões físicos que diminuíssem capacidade de controle e adaptabilidade, sem dúvida, é a base do que terminamos por usar primeiro em smartphones e depois em tabets e híbridos.

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A principal diferença com nossa realidade atual é que esses conceitos acabaram mais como tecnologias fracassadas, como as grandes mesas com telas táteis do que como dispositivos que usamos no cotidiano. Mais uma vez, é compreensível, falamos de 2002. Em Minority Report tudo é muito visual, enquanto que agora, a pesar de gostar de uma tecnologia bonita, preferimos que tudo seja mais pessoal.

A segurança do futuro

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Minority Report nos falou do reconhecimento facial como fator de identificação por parte do governo e empresas para personalizar a propaganda; atualmente é uma das grandes variáveis utadas para entrar em smartphones (Android 4.1 já incorpora esta possibilidade) e com Windows Hello em computadores.

Mas é importante separar o que é o reconhecimento facial do reconhecimento de íris, muito mais seguro e pessoal. Ainda que, de momento, a publicidade não nos identifica de acordo com nosso rosto, já existem protótipos de vitrines que analisam se somos homem ou mulher e nossa idade através de sistemas similares, com o objetivo de adequar melhor a oferta.

O que vem por aí

Hologramas

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Minority Report mostrava vídeochamadas (uma coisa que leva conosco vários anos e permite aproximar pessoas a milhares de quilômetros de distância), mas também mostrava hologramas em propagandas sem pensar que logo essa tecnologia pode ser a que transforme novamente as telecomunicações, incluindo, graças à realidade aumentada, uma sensação de estar com o interlocutor que praticamente se aproxima ao teletransporte. Ainda que apenas uma promessa, Microsoft já mostrou com Holoportation que algo assim é possível com seu sistema HoloLens, como vemos na imagem superior.

Carros autônomos e cidades inteligentes

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No filme, observamos como a direção é completamente autônoma e inteligente que, graças ao que seria um sistema de cidade inteligente ou sistema de inteligência artificial, evita colisões. Em nossa sociedade ainda não se pode dizer que o carro autônomo seja uma realidade, mas afirmar que já existem excelentes mostras do que se pode chegar a conseguir com sistemas ainda arcaicos.

Para que uma frota de carros autônomos possa circular por nossas ruas são necessários, em primeiro lugar, avanços maiores nos próprios carros, mas também nos sistemas de comunicação melhorem nas cidades inteligentes, através do 5G ou outros sistemas. Assim, tal e como mostra o MIT, se poderiam eliminar os semáforos.

Carros voadores não tão “carros”

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No filme se observa que os carros autônomos levitam, de forma similar a como funcionam os trens maglev, ainda que sem vias. A realidade é que, a pesar de que o carro voador é mais fatível em nossa mente do que na realidade, se vem trabalhando em um substituto possível: drones capazes de transportar pessoas. O melhor de tudo é que cada vez se é possível fabricá-los em menor tamanho e, dentro de alguns anos, é provável que ocupem parte dos nossos céus, ainda que por segurança é pouco provável sua massificação.

Imagens principais: Minority Report (20th Century Fox)

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