Embora não apresente o mesmo progresso que a realidade virtual, a realidade aumentada da HoloLens continua a trazer um grande progresso para diferentes áreas. O último, Holoportation, mostra como pode ser a comunicação do futuro. Das chamadas de vídeo à holografia.
Se formos analisar como os sistemas de comunicação evoluíram ao longo da história, e os comparamos com o que temos hoje, provavelmente, chegamos à conclusão de que alcançamos o limite. Se, por outro lado, analisamos como estes desenvolvimentos estão acontecendo, chegamos à conclusão de que vamos continuar no mesmo ritmo por muitos anos. E o melhor exemplo deste último é Holoportation, o último fruto do departamento de pesquisa e desenvolvimento que a Microsoft dedicou a HoloLens.
Se até mesmo uma chamada de vídeo em 2016 ainda pode ser surpreender com o nível de realismo, o que Holoportation oferece vai vários passos à frente. Graças a um sistema de digitalização que captura movimentos e objetos em um quarto, de todos os ângulos, são gerados modelagem 3D que podem ser enviadas em tempo real para outros usuários do HoloLens, com o qual a comunicação holográfica se converte em uma realidade, e a sensação é de, praticamente, ser capaz de tocar a outra pessoa e aos objetos que o rodeiam em seu lugar de origem.
Além de em tempo real, Holoportation também gravar eventos para sua transmissão posterior, o que pode ajudar a lembrar momentos e pessoas em qualquer momento com um nível de realismo muito alto. Só neste nível, por exemplo, o progresso na educação já pode trazer avanços muito significativos. E esta não é toda a possibilidade oferecida pelo sistema, dado que também permite modificar o tamanho dos participantes em conversas, ajustável, portanto, à necessidade de cada ocasião.16
Holoportation foi apresentado durante uma palestra TED de Alex Kipman, a cabeça da equipe HoloLens, que se comunicou holograficamente com o cientista da NASA Jeff Norris, que explicou os usos que a agência dos EUA está fazendo do sistema -ainda em desenvolvimento- da Microsoft. Neste momento, é muito promissor, e podem ser adquiridos kits de desenvolvimento. Mas para que tudo isso chegue ao usuário final, há ainda um longo caminho a percorrer. A boa notícia é que não são palavras no ar, mas uma realidade “palpável”.
Imagem: Microsoft Research
