Os óculos eletrônicos omnifocais são a melhor solução para a vista cansada

Por , 5 de April de 2016 a las 07:00
Os óculos eletrônicos omnifocais são a melhor solução para a vista cansada
Futuro

Os óculos eletrônicos omnifocais são a melhor solução para a vista cansada

Por , 5 de April de 2016 a las 07:00

Os óculos omnifocais eletrônicos têm a possibilidade de regular em tempo real a prescrição necessária para ver com nitidez objetos a diferentes distâncias.

As referências mais antigas que temos dos óculos são de vários séculos antes de Cristo. Porém, não é algo comum prestar atenção na hora de falar sobre os avanços futuros. Mas o certo é que há pouco tempo passamos por uma febre de óculos inteligentes, que nunca pretenderam ser os óculos do futuro, no referente à qualidade de visualização óptica, mas sim no sentido de somar avanços informáticos como fazem outros wearables. Os óculos omnifocais de Deep Optics, pelo contrário, sim tentam melhorar nossa visão.

Normalmente, quando a presbiopia aparece, o mais comum é utilizar óculos com lentes bifocais ou progressivas que permitem, às pessoas com vista cansada, focar a várias distâncias. A solução da Deep Optics é eletrônica, pelo que não é necessária uma lente especial de acordo com o tipo de vista. O resultado, para a pessoa que utiliza é, em principio, muito mais confortável e nítido.

Para isso, integram uma camada de vidro líquido transparente, similar ao que já foi utilizado em câmeras de smartphones, que muda com a corrente elétrica. O líquido modifica o índice de refração, ou seja, a forma em que a luz passa através da lente. Desta maneira automática, muda a prescrição da lente de acordo com a distância do objeto sobre o que enfoca o usuário. Para detectar o movimento, os óculos integram um sensor de movimento de pupilas.

Quando muda a distância pupilar, ou seja, a distância entre os centros de ambas pupilas, o sensor é capaz de saber a profundidade do objeto sobre o qual a pessoa quer focar. O que estes óculos omnifocais fazem por um lado é medir a distância dos objetos e, por outro, ajustar a camada de cristal líquido para que a pessoa veja em tempo real. Tudo isto, claro, sem que seja perceptível, e de forma automática para o usuário, o que é positivo, para não notar as diferenças referentes aos óculos tradicionais.

Deep Optics fala ainda dos óculos como um protótipo, pois, obviamente, para lançar um produto assim, é necessário que o funcionamento seja perfeito. Receberam um investimento de 4 milhões de dólares para continuar o desenvolvimento e esperam que os óculos cheguem ao mercado em um prazo estimado de dois anos. Como segunda via de negócio, também planejam a possibilidade de aplicar a tecnologia dos óculos omni-focais à realidade virtual, e a verdade é que um dos campos onde surgirão mais problemas será nos olhos.

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