A neuroestimulação para potenciar habilidades cognitivas é o novo objetivo da DARPA

Por , 30 de March de 2016 a las 15:00
A neuroestimulação para potenciar habilidades cognitivas é o novo objetivo da DARPA
Futuro

A neuroestimulação para potenciar habilidades cognitivas é o novo objetivo da DARPA

Por , 30 de March de 2016 a las 15:00

A pesquisa de neuroestimulação sobre nervos periférics é o novo objetivo do programa TNT da DARPA. Com ele, esperam reduzir custos no futuro e melhorar os tempos de aprendizagem para aprender novas habilidades e obter novos conhecimentos.

No que se refere à inovação, a Agência de Projetos de Pesquisa Avançados de Defesa norte-americana, mais conhecida por seu acrônimo DARPA, é um dos organismos mais históricos. Dela saiu ARPANET, a rede que daria origem à Internet que tão presente está atualmente em nossas vidas. Também saíram daí programas como NESD, de neuroengenharia, ou mãos protésicas conectadas ao cérebro que conseguem transmitir sensações. O último que captou agora a atenção deles é a neuroestimulação, ou seja, potenciar as capacidades cerebrais. Se une, assim, a outros projetos sobre o sistema nervoso, mais interessados em cura e recuperação de funções.

O objetivo se inclui dentro do programa TNT (targeted neuroplasticity training), que usa um método com o que a agência afirma ser capaz de aumentar as habilidades cognitivas estimulando nervos periféricos. Isto, que se consegue facilmente e sem dor através da pele, pode ativar regiões do cérebro relacionadas com o aprendizado. Não devemos esquecer, como diz Sald Weber, um dos responsáveis, que o cérebro é ainda um grande desconhecido e, particularmente, a neuroplasticidade, que tem uma das grandes chaves para que projetos como TNT sigam para a frente.

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Com o estímulo de nervos periféricos procuram abrir de novo o período crítico, ou seja, aquele no qual o cérebro está mais aberto a aprender coisas novas e responder melhor à incentivos externos. Devido ao desconhecimento com o que parte, colaborarão com equipes especializadas em neurociência cognitiva, neuroplasticidade, biomedicina ou eletrofisiologiia. Pela parte da engenharia, DARPA planeja desenvolver um dispositivo não invasivo para aplicar os avanços sobre os nervos. Com isto procurarão melhorar protocolos de treinamento e otimizar a retenção a longo prazo de tarefas complicadas.

Tendo em conta que DARPA serve ao exército, e que grande parte dos gastos é empregada em treinamento físico e de habilidades, tem sentido querer não só economizar, como também acelerar os processos. Para o cidadão médio, a boa notícia é que cabe a possibilidade que, da mesma forma que ocorreu com ARPANET quando se transformou em Internet, os avanços acabarão chegando a nós e sendo útil para o dia a dia.

Imagens: Saad Faruque e DARPA

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