Como um museu pode usar a tecnologia para se renovar

Por , 27 de March de 2016 a las 18:00
Como um museu pode usar a tecnologia para se renovar
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Como um museu pode usar a tecnologia para se renovar

Por , 27 de March de 2016 a las 18:00

A renovação dos museus tem muito a ver com a tecnologia. Algumas entidades aproveitaram a oportunidade que a tecnologia oferece.

Uma grande parte dos museus são instituições que foram abertas há mais de cem anos. Alguns, como o Museu Britânico, datam do século XVIII, e entre os de referência são muitos os que nascerão no XIX, como o Museu do Prado ou o Museu Metropolitano de Arte de Nova York. A organização de sua exposição permanente foi mudando com o passar do tempo, mas nos dias atuais há outro fator importante para que estas entidades se adaptem à época atual. Se trata da tecnologia e o mundo digital.

O Museu Metropolitano de Arte de Nova York, acaba de relançar sua web com um design novo, e melhorou seus aplicativos móveis. Seu diretor da área digital, Sree Sreenivasan, afirmou para FastCompany, que sua concorrência está em Netflix ou no Candy Crush, ao invés de outros museus. É uma completa declaração de intenções e corresponde com a estratégia que a entidade vem executando nos últimos meses em redes sociais, um ponto importante na renovação dos museus.

Uma variada página do Facebook, com mais de 100 milhões de fãs, popular em parte graças à publicidade na rede social, combinada com uma grande atividade no Instagram e no YouTube. Até mesmo retransmitem alguns eventos do museu através de Periscope.

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No caso dos museus, seu casamento com as novas tecnologias foi uma união bem-vinda no âmbito cultural desde o surgimento do “online”, explica Angélica Millán, blogueira especializada em arte e novas tecnologias. E é que os museus estão envolvidos em inovar na comunicação online e nas redes sociais.

O Museu do Prado é um exemplo de renovação dos museus ao complementar a coleção física com o mundo digital. “Na nova web prima o visual, é mais intuitiva para o usuário e as obras podem ser exploradas até as pinceladas”, descreve Millán. Dentro deste entorno digital enriquecido destaca-se a comunidade ‘Meu Prado’, que permite aos usuários criar galerias personalizadas e compartilhá-las em redes sociais.

Mesmo que as páginas web dos museus estejam planejadas especialmente para que sejam consultadas antes da visita com a finalidade de organizar o percurso previamente, também oferecem recursos para uma experiência in-situ.

Outra categoria de visitantes são os que pela distância ou qualquer outra circunstância não podem visitar o museu. Para estes, os percursos virtuais em 360 graus, a precisão do zoom nas imagens e a informação contextual oferecem uma forma nova de desfrutar das coleções dos museus.

Imagens: Museu do Prado e MET Musem

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