O GPS que tornará possível o carro autônomo: precisão de 1 centímetro

Por , 17 de March de 2016 a las 07:00
O GPS que tornará possível o carro autônomo: precisão de 1 centímetro
Futuro

O GPS que tornará possível o carro autônomo: precisão de 1 centímetro

Por , 17 de March de 2016 a las 07:00

O carro autônomo e as cidades conectadas necessitarão comunicação imediata e máxima precisão para prevenir acidentes. Uma solução trazida pelo 5G, e outra, o GPS com uma precisão de 1 centímetro.

O GPS (sistema de posicionamento global) se transformou em uma dessas tecnologias que com o passar do tempo se integram perfeitamente a nossas vidas, até o ponto que chega um momento em que deixamos de saber quão importantes são na realidade, até que ficamos sem por alguma razão. A tecnologia melhorou muito desde seu lançamento inicial, onde profissionais de medição não podiam nem pensar em seu uso como ajuda. Sabemos como funciona o sistema GPS, e sabemos que tem uma margem de erro de uns 10 metros. Agora sabemos, além do mais que pode ser optimizado para reduzí-lo a 1 centímetro.

E isto é tão fundamental para a indústria como a baixíssima latência de futuro padrão das telecomunicações móveis (5G), no sentido de que será chave para a agricultura, carros autônomos e cidades conectadas que tudo esteja sob absoluto controle, se queremos depender unicamente de processos controlados pelo computador. O GPS diferencial (DGPS) consegue, com certos ajustes, ser preciso em margens de um metro, graças ao uso de referências situadas na superfície e no espaço. Mas não é suficiente.

DGPS2

O avanço que permite aumentar a precisão em até 1 centímetro, foi produzido graças à pesquisa de um grupo de cientistas da Universidade da Califórnia Riverside. No seu projeto, se concentraram na melhoria do software que processa os dados, através do uso e reformulação das equações já existentes no sistema. Além disso, agora o dispositivo GPS, não mostra apenas a informação que recebe, mas também realiza cálculos baseados em seus sensores internos; o que, combinado com os satélites, cria estas cifras significativamente melhores. Graças à economia energética e de processamento que gera o software, é possível integrar o uso de sensores do segundo.

Assim, o custo não seria muito diferente da utilização dos GPS atuais, já que basicamente o hardware é o mesmo. Não deveria ser complicado que esta tecnologia alcançasse rápido o público geral, se bem é provável que os primeiros usos permaneçam na investigação, naqueles setores mais necessitados desta precisão.

Texto Anterior

A educação 3.0 em constante mudança

A educação 3.0 em constante mudança
Próximo Texto

Como simplificar a revisão de contratos das equipes de vendas e jurídicas

Como simplificar a revisão de contratos das equipes de vendas e jurídicas