As águias, os soldados do futuro

Por , 22 de February de 2016 a las 15:00
As águias, os soldados do futuro
Futuro

As águias, os soldados do futuro

Por , 22 de February de 2016 a las 15:00

A polícia holandesa está bem ciente de que a guerra contra o terrorismo já está num nível tecnológico, com drones como uma das ferramentas fundamentais. Para fazer isso, eles têm agentes especializados em sua eliminação.

O uso de drones, por razões pessoais ou profissionais, está se extendendo a um ritmo vertiginoso. Até agora, as principais preocupações foram baseadas no perigo para os pedestres sobre os que sobrevoavam, ou o medo de que eles pudessem interferir no tráfego aéreo.

Os últimos dados fornecidos pela Agência Estatal de Segurança Aérea (EASA), afirmam que desde 2014 houve mais de mil operadores de voo de drones ligeiros. E só nos últimos seis meses, o número dobrou.

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As principais atividades para as quais os operadores solicitam sua licença de voo se centram em fotografia, filmagem e levantamentos aéreos, seguidos de perto por atividades de busca e salvamento. Além disso, 21 organizações já contam com a autorização dos fabricantes para fornecer aulas práticas de pilotos de drones.

Devido ao crescimento que o setor está sofrendo, a polícia holandesa coloca os holofotes sobre a capacidade desses dispositivos não tripulados para atacar diretamente edifícios, ou até transportar bombas. Sua ideia é lutar através de uns “agentes da lei” muito peculiares.

Águias: novas armas para novas ameaças

As forças de segurança da Holanda começaram a treinar águias para uma missão muito específica: para abater drones considerados perigosos para a segurança nacional.

A iniciativa baseia-se em precedentes como o de 2015 no Japão, quando um drone transportando areia radioativa aterrizou diretamente no escritório do primeiro-ministro. Em 2013, também verificou-se algum alarme quando um delinquênte cibernético pirateou um drone perto de onde Angela Merkel, a chanceler alemã, fazia um discurso.

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O projeto é liderado pela Guard From Above, uma das principais empresas especializadas em aves de rapina. Obviamente, um dos requisitos prévios para a continuação do desafio é garantir que as águias não sofram qualquer dano desnecessário para atacar os drones ‘inimigos’.

Estes animais inteligentes, graças aos tarsos, a parte posterior de suas garras, são capazes de transportar voando presas muito maiores e mais pesadas do que eles. Também têm a vantagem natural de que instintivamente evitam as hélices ao atacar, posto que é o único elemento que poderia causar ferimentos.

Com um rápido visionado deste vídeo, fica claro que as águias são mais que capazes de derrubar um destes dispositivos sem muito esforço.

A organização treina estes animais para não só reduzir os drones, como também para que os trate como se fosse uma presa, capturando-os e levando-os para a ‘base’. Aqui está a demonstração de que os treinos estão no caminho certo.

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