O que esperar da cibersegurança nos próximos anos?

Por , 7 de December de 2015 a las 11:10
O que esperar da cibersegurança nos próximos anos?
Futuro

O que esperar da cibersegurança nos próximos anos?

Por , 7 de December de 2015 a las 11:10

A cibersegurança, nos próximos anos, vai ter que reforçar aspectos que hoje ainda estão no ar.

O avanço desenfreado da tecnologia vem deixando a seu passo buracos negros de segurança e cada vez que surgem novos dispositivos, como o carro autônomo, aparecerão os correspondentes vazios. Daí que alguns especialistas e empresas do setor estejam optando por adiantar-se, a fim de evitar os possíveis ataques. Uma das tendências sobre as que mais se comenta é integração da segurança no design.

Quando comprávamos um computador há alguns anos, achávamos que a parte da segurança ficava por conta do antivírus. Tratava de instalar um programa que vigiasse o computador para que nenhuma ameaça pudesse entrar. A abordagem que se está pensando agora é a integração da segurança no design do próprio dispositivo.

Não é algo realmente novo, Windows tem seu próprio sistema de segurança e em cada versão vão corrigindo erros e colocando obstáculos para impedir que um ataque seja eficaz. Também o hardware tem medidas de proteção. O conceito de segurança integrada (security by design) pretende pensar de maneira global antes de criar o produto, para que a cibersegurança seja uma parte a mais, e fundamental, do dispositivo.

No final, trata-se de dedicar mais reforços ao campo da cibersegurança. A aparição de novos dispositivos faz aparecer problemas que até agora não existiam. Um dos exemplos mais claros é o do carro conectado e dotado de autonomia, ou certa autonomia. Na última conferência de cibersegurança Black Hat pudemos ver uma demonstração em que alguns especialistas acessavam remotamente nos sistemas de computadores em um Jeep.

Desde um computador os especialistas puderam controlar o volume do rádio, limpadores de para-brisas e ainda mais: o acelerador, os freios e até mesmo o volante estavam sob seu controle. As implicações para a segurança física das pessoas que isso pode ter chamam a pensar em soluções de prevenção. Neste caso surge a possibilidade de isolar os sistemas críticos do veículo, como direção, freios e acelerador, do resto do equipamento, que estariam conectados à Internet.

Mas também precisamos mudar as políticas de uso dos dispositivos. Até agora tudo estava ok com o aspirador ou a geladeira, mas a possibilidade de que eles possam ser hackeados implica que, se isso acontecer, talvez seja preciso exigir responsabilidades do fabricante ou do provedor do software. Isto seria feito da mesma maneira agora se reclama quando há uma falha técnica ou um defeito de fabrica.

 

Imagens: geralt

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