Imprimem em 3D a impressão digital de uma vítima para desbloquear seu smartphone

Por , 25 de July de 2016 a las 15:00
Imprimem em 3D a impressão digital de uma vítima para desbloquear seu smartphone
Futuro

Imprimem em 3D a impressão digital de uma vítima para desbloquear seu smartphone

Por , 25 de July de 2016 a las 15:00

A biometria revela sua outra face: da mesma forma que uma senha pode ser descoberta, variáveis corporais como a impressão digital podem ser reproduzidas, para atos bons e ruins.

A biometria se revelou um dos grandes avanços na busca da eliminação de senhas, que além de incômodas de introduzir, normalmente tem uma complexidade nula. Como se pode imaginar, isto gerava bastantes facilidades para delinquentes que desejassem atacar de contar de correios às do banco. O que não estava tão claro é que as vantagens das impressões digitais fossem também possíveis inimigas da privacidade do usuário.

Resulta que a polícia, seguindo a pista de um assassino, pediu permissão para reproduzir a impressão digital de uma vítima com o fim de desbloquear o dispositivo celular e obter possíveis provas que poderiam existir na memória do aparelho. Graças a ditas provas, seria possível esclarecer a investigação e resolver o caso. Para reproduzir a impressão digital, pediram a um especialista em biometria que realizasse cópias através da impressão 3D. Se a impressão é de certa qualidade, é fácil enganar o leitor de impressões digitais, como demonstrado até com moldes de massa de modelar.

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Um estudante de doutorado contou que a polícia já tinha realizado escâneres de diferentes impressões digitais da vítima antes de que tivesse falecido, uma vez que já tinha sido preso. Graças a essa informação em alta resolução, não foi necessário fazer o escâner post-mortem e o laboratório fabricous as réplicas exatas das 10 gemas, ao não saber qual dedo era usado para desbloquear o telefone.

Dado que o leitor de impressões digitais, por suas características, requer que o dedo mostre certa atividade elétrica no roce com os outros, algo que só se produz com dedos orgânicos, o laboratório recobriu os moldes com uma capa de partículas metálicas. Assim, se garante o reconhecimento. O laboratório ainda está realizando testes que garantam a fidelidade da impressão digital e, uma vez prontas, serão enviadas à polícia.

O grande debate que surge ao redor disto, gira entorno à violação da privacidade das pessoas. Dado que se trata de informação física e não guardada na mente, a legislação americana não considera que sejam dados a serem protegidos, como acontece com conteúdos memorizados.

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