O novo supercomputador Sunway TaihuLight se colocou no primeiro lugar do ranking mundial que confere as máquinas mais potentes.
China voltou a colocar um de seus supercomputadores como o mais potente do mundo. A nova máquina Sunway TaihuLight, uma monstruosidade em quanto a capacidade e operação, superou o também chinês Tianhe-2, que levava liderando o ranking há mais de dois anos. A classificação Top 500, que mede os supercomputadores mais potentes em todo o mundo, sofreu outro giro com um toque chinês este ano. O país asiático já tem mais máquinas no ranking que os Estados Unidos.
Sunway TaihuLight tem um rendimento de 93 petaflops, o que representa um incremento significativo com respeito à máquina que liderava o ranking até agora, que oferece 33,86 petaflops. O número de núcleos que possui o novo líder é de 10.649.600, em comparação com os 3.120.000 do Tianhe-2.
O Centro Nacional de Pesquisa de Computação Paralela, Engenharia e Tecnologia da China foi o encarregado de desenvolver o atual supercomputador mais potente do mundo, instalado no Centro de Supercomputação Nacional, situado em Wuxl, na parte oriental da China.
O novo supercomputador superou Tianhe-2 que, em seu momento tinha conseguido o posto do americano Titan, construído por Cray, que agora ocupa o terceiro lugar na classificação. Os seguintes são Sequoia, também americano e fabricado por IBM, e K Computer, de manufatura japonesa, criada por Fujitsu. Precisamente esta última é a que suplantou Tianhe-1, a versão precedente da até agora líder, que se transformou no primeiro supercomputador chinês em alcançar o primeiro posto no Top 500. O resto do Top 10 compõem máquinas de Suíça, Alemanha e Arábia Saudita.
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No que se refere ao Top 500 em sua totalidade há outra novidade importante. Desde que existe a lista, Estados Unidos sempre foi o país que mais supercomputadores teve no ranking. Mas, por primeira vez, a balança mudou e China passou a ocupar este lugar. O país asiático tem 167 supercomputadores na lista, ante os 165 dos Estados Unidos.
O crescimento da China foi espetacular neste sentido. Há dez anos o país contava com 28 supercomputadores na lista e nenhum deles estava entre os 30 mais potentes. Agora, além do mais, os dois primeiros do ranking são de manufatura chinesa.
Imagens: SandiaLabs e Top 500
