O futuro de Android que vimos no Google I/O 2016

Por , 22 de May de 2016 a las 12:00
O futuro de Android que vimos no Google I/O 2016
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O futuro de Android que vimos no Google I/O 2016

Por , 22 de May de 2016 a las 12:00

Durante o Google I/O 2016 vimos muito do futuro de Android em três lançamentos: a nova versão, Android Weaar 2.0 e Instant Apps.

Um ano mais, outro mês de maio, outro Google I/O. O evento por excelência de Google, orientado a desenvolvedores mas com muito de interessante para qualquer um interessado pela tecnologia em geral, deixou várias novidades que formam parte do futuro imediato de Android.

Android N

Em primeiro lugar, Android N, a próxima versão do sistema operativo de Google. Já a conhecemos em março, graças ao inesperado lançamento prévio em forma de preview para desenvolvedores. Agora já a vimos ao completo. Google se encarregou de repetir de forma insistente os pilares de Android N: rendimento, segurança e produtividade; uma vez reformado por completo a parte gráfica em Lollipop.

Na parte de rendimento, aqueles que gostam de jogos pesados em Android, com muita exigência gráfica, estão de parabéns: Vulkan é a nova API que os executa de forma optimizada. Traduzido à consequências reais, os jogos que demandam muita potência gráfica poderão correr de forma mais fluida. Outras melhorias, como o compilador JIT, servem para aligeira os aplicativos e melhorar o consumo energético.

A respeito da segurança, aspecto que foi sendo questionado ao longo dos últimos anos, Google devolveu a luva com um cifrado completo dos arquivos, assim como com outras melhorias que derivam em atualizações em segundo plano, no estilo de Chrome, com um funcionamento mais transparente para o usuário que o que vimos até agora.

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Sobre a produtividade pesa o mais notável para qualquer um que atualize o dispositivo em quanto seja possível: a nova multijanela, algo pelo que Samsung apostou há anos e que ahora terminou sendo implementado pelo próprio sistema. Também se agiliza o processo de voltar ao app que tínhamos aberto anteriormente, através de dois clicks no botão da multitarefa.

No lado das anedotas, os emojis serão atualizados e chegarão novos. No que respeita ao naming, Android N ainda não tem um nome e Google não parece ter nenhum em mente, assim que habilitou um site desde o qual é possível enviar propostas entras as que se decidirá qual é a escolhida.

Android Wear

O caminho escolhido por Google cm Android Wear 2.0, a nova versão de seu sistema operativo para relógios e outros tipos de dispositivos corporais, indica sem dúvida a uma maior independência de nossos smartphones por parte desses dispositivos, até agora completamente dependentes do celular em sua maioria.

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Trata-se sem lugar a dúvidas da maior atualização até a data de um sistema que nasceu justamente há dois anos, no Google I/O 2014. Por um lado, todos os aplicativos terão agora a opção de integrar-se nas watchfaces ou esferas que utilizemos, e ter presença nelas. É a evolução digital das “complicações” tradicionais no mundo da relojoaria. Por outro lado os aplicativos também poderão acessar a todos os sensores do relógio ou wearable, o que permitirá, por exemplo, que se começamos a correr, automaticamente o app de monitorização esportiva que usemos comece a funcionar e registre nossa atividade, sem que precisemos indica-lo de forma expressa.

Também melhoraram e aumentaram as opções de resposta desde o próprio relógio: podemos ter algumas frases preparadas para enviar ao responder cada mensagem, escrever em um teclado pequenino ou realizar traços que o sistema traduzirá em letras.

Instant Apps

Todos alguma vez sentimos a necessidade de instalar um app em nosso telefone, apesar de saber que somente a usaríamos uma vez. Por exemplo, para pedir uma pizza, chamar um táxi ou pagar o parquímetro, no caso de que não realizemos habitualmente estas tarefas. Essa fricção e “incômodo” para o usuário são as vítimas da última novidade de Google, os Instant Apps/Aplicativos Instantâneos.

Google permitirá que seja abertas desde uma URL, sem necessidade de instalar o aplicativo. Simplesmente, o app pode ser divido em módulos e, para um uso pontual, acessá-lo. No caso de que queiramos usar o app completo, instalá-la de forma habitual.

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