A nova técnica de edição de genes

Por , 27 de April de 2016 a las 07:00
A nova técnica de edição de genes
Saúde

A nova técnica de edição de genes

Por , 27 de April de 2016 a las 07:00

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Rochester Medical Services desenvolveu um inovador método para a transferência de genes. Um passo a mais para o descobrimento da cura do câncer?

O termo câncer se refere a um grande grupo de doenças que afetam a qualquer parte do organismo. A principal característica destes “tumores malignos” é a rápida multiplicação das células afetadas, o que torna muito difícil sua erradicação.

Há alguns meses, um grupo de médicos cubanos anunciou o resultado de uma investigação que levou mais de 14 anos, que propunha uma solução de resultados positivos nos tratamentos oncológicos. Uma solução de peptídeos antitumorais que constitui uma grande esperança para todos os pesquisadores interessados neste campo.

De acordo com a Nueva Tribuna, a principal diferença desta técnica com respeito às que já são utilizadas é que é capaz de atuar naquelas zonas do corpo humano onde a quimioterapia ou a cirurgia não podem alcançar. O grande êxito do descobrimento foi um menino, Leo, cujo câncer cerebral foi amenizado em parte graças à técnica dos médicos cubanos.

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Agora, um grupo de pesquisadores deu um passo à frente em direção a solução de um dos principais problemas do mundo moderno.

Um sistema de edição de genes fácil, econômico e eficiente

Um grupo de cientistas da Universidade de Rochester Medical Services desenvolveu uma técnica de edição de genes através da qual são capazes de focar de maneira extremamente precisa os códigos genéticos, pelo que lhes permite corrigir seus defeitos.

O sistema se baseia na alteração das células tronco, que são redesenhadas para que ajudem ao paciente a lutar contra este problema de saúde. De acordo com Ian Dickerson, professor do Departamento de Neurociência da Universidade, “esta plataforma tem o potencial de fazer com que o processo de transferência de genes seja mais robusto, e assim aumentar a diversidade da carga genética que pode ser transferida para as células”.

A principal desvantagem do processo é que, em muitos casos, pode ser extremamente tóxico para o paciente. Por outro lado, e devido à novidade do processo, a quantidade de informação genética que podem transmitir às células para transformá-las ainda é muito limitada.

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Michael Schrlau, professor da Faculdade de Engenharia, garante que este novo método “é fácil, econômico e eficiente. As células o toleram muito bem”. No laboratório, os pesquisadores criaram uma estrutura similar a uma colmeia de abelhas, que contém milhões de nanotubos de carbono, com uma abertura em um de seus lados. Estes nanotubos definem o material genético de cada célula, e 85% consegue transferir com sucesso o novo material genético a elas.

Este processo, que foi denominado como endocitose melhorada, atua com células tanto de dentro como de fora da membrana celular. Atualmente, os cientistas estão em um processo de otimização da tecnologia, que com certeza oferecerá resultados muito promissores durante os próximos anos.

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