A febre da realidade virtual

Por , 5 de April de 2016 a las 19:00
A febre da realidade virtual
Futuro

A febre da realidade virtual

Por , 5 de April de 2016 a las 19:00

As marcas começam a lançar suas primeiras experiências para conectar com a geração Z através da realidade virtual

Vou contar a vocês minha experiência com a realidade virtual. Minhas pupilas se abrem um pouco mais e meu rosto reflete felicidade. Coloco esses óculos que me fazem parecer um mergulhador. Abro os olhos, tudo escuro. Começamos bem a experiência; depois de uns toques e um pouco de paciência, isto começa a funcionar. Vejo um menu diante de mim, enorme e com um cursor, com o qual posso ter acesso a todos os aplicativos que aparecem, entrar e pesquisar cada um deles. Resumindo, é incrível, tanto pela visão que oferece, quanto pela quantidade de coisas que podemos fazer, e tudo isto sem se mexer do lugar.

Não é de se estranhar que a realidade virtual tenha se transformado na grande aposta de todas as marcas e na protagonista de todas as análises e previsões. Depois de observar ao longo dos anos este tipo de experiências nos filmes de ficção cientifica, finalmente a realidade virtual se transforma em algo ‘real’, tangível, em algo que de verdade está acontecendo. As recentes feiras de tecnologia, como o Mobile World Congress, estão cheias de experiências relacionadas com esta tecnologia. E é que as grandes empresas estão investindo muito para criar os óculos ou ferramentas que ajudem na sua utilização.

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Este boom da realidade virtual está fazendo com que as marcas estejam planejando sua inclusão nas estratégias comerciais para alcançar ao público. Cada vez mais estão convencidas de que este novo impulso se transformará em um dos grandes fatores para melhorar o engagement.

Por tudo isto, as marcas já estão utilizando esta tecnologia para alcançar um maior público e mais diversificado. Não se trata já de que a realdade virtual sirva para conectar só com os usuários mais avançados em tecnologia, mas que alcançará muitos grupos demográficos e gerações muito diversas e diferentes.

Nos primeiros lugares da lista de consumidores está, sem dúvida, a geração Z: o grupo formado pelos nascidos entre 1994 e 2010. Um nicho de mercado com o que as marcas sempre querem conectar, por que serão os futuros consumidores e por que sua influência nas decisões de compra dos adultos é cada vez mais alta. As coisas não são fáceis quando o target são crianças, mas com a realidade virtual as possibilidades de conectar aumentam consideravelmente.

Crianças, realidade virtual e marcas. Veremos os resultados

De acordo com o relatório de Digiday, “A última estratégia das marcas para captar as crianças: a realidade virtual”, as empresas que estão começando a lançar estratégias neste campo se dedicam, principalmente, aos brinquedos, comida rápida e bebidas, oferecendo a experiência da realidade virtual através de óculos lowcost.

A isto se junta que, como explicam os analistas, as crianças são muito mais rápidas na hora de assimilar conceitos e compreender o que está diante deles, o que faz com que seja uma porta de entrada para estas novas tecnologias. Parece que o sucesso está “realmente” garantido.

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