Os três projetos ganhadores de Skyscraper Competition 2016

Por , 1 de April de 2016 a las 15:00
Os três projetos ganhadores de Skyscraper Competition 2016
Futuro

Os três projetos ganhadores de Skyscraper Competition 2016

Por , 1 de April de 2016 a las 15:00

O jurado da competição mais prestigiosa do mundo da arquitetura de torres e arranha-céus, Skyscraper Competition 2016 já decidiu. Contamos quais foram os projetos mais impressionantes, os finalistas do concurso.

Skyscraper Competition junta as melhores mentes no âmbito da exploração de sistemas sustentáveis, design, novas tecnologias e a fundação de novos métodos urbanos e arquitetônicos para resolver os atuais problemas socioeconômicos e culturais.

O certame, estabelecido em 2006, dá reconhecimento as ideias mais visionárias para os projetos de construção de arranha-céus usando novas tecnologias. Há poucos dias pudemos conhecer o veredito do júri, formado por profissionais da revista eVolo Magazine.

Dentre as 489 propostas que diversos engenheiros, estudantes, artistas e arquitetos de todo o mundo apresentaram a concurso, 21 receberam menções de honra. Vamos conhecer as três ganhadoras?

New York Horizon, um arranha-céu para baixo

A posição mais alta no pódio do concurso foi ocupada pelo design New York Horizon, um projeto criado por Yitan Sun e Jianshi Wu que propõe um arranha-céu horizontal ao redor do perímetro de Central Park. Só que no subsolo.

Em Manhattan, a zona mais populosa de todo Estados Unidos, o espaço é um problema real. É por isso que abundam os arranha-céus, atéo ponto que, devido à escassez de zonas de nova construção, muitos arquitetos começam a pensar em construir para baixo. Central Park consta de 341 hectares de zona “livre”, perfeita para colocar a ideia em ação.

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O projeto postula afundar a zona natural de Manhatta 30 metros, até que o estrato rochoso original da zona ficasse livre. Assim, se criaria um parque novo, com lagos e montanhas e rodeado por enormes painéis de vidro, que criariam o efeito de um horizonte infinito.

Se fosse realizada, a megaconstrução que rodearia o parque seria um gigantesco arranha-céus horizontal com um diâmetro 80 vezes maior que o Empire State Building.

A Colmeia, o grande aeroporto de drones

O segundo prêmio foi para A Colmeia, uma estrutura que resolveria o futuro problema da sobrecarga de aviões não tripulados nas cidades. Hadeel Ayer Mohammad,Yifeng Zhao e Chengda Zhu idearam uma terminal de controle vertical para drones, pensada para ser instalada dentro de Nova York.

Os módulos que compõem a estrutura estão projetados para que até nove modelos diferentes de drones possam se acoplar. Nela, poderão aterrissar e decolar drones tanto para fins comerciais como pessoais, pelo que A Colmeia se transformaria numa plataforma aérea em pleno coração das grandes cidades.

Teremos que pagar, no futuro, um estacionamento para nosso dron?

Torre de Dados, um arranha-céu para servidores de Internet

A última posição no pódio é ocupada pela Torre de Dados, uma proposta de arranha-céu sustentável em Islândia, projetado para servidores de Internet ideada por Valeria Mercuri e Marco Merletti.

Uma torre cilíndrica, concebida como uma placa mãe 3D gigante, em cuja fachada exterior se instalaria todo o hardware, deixando a parte interior vazia, por dois motivos. Em primeiro lugar, para que a zona constituía o principal conduto de ar do sistema de refrigeração e, em segundo, para que os módulos possam se mover ao andar de baixo para ser reparados ou atualizados.

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Além disso, o edifício reutilizaria o ar quente gerado pelos servidores para esquentar tanto os laboratórios e estufas do porão, como as casas no bairro circundante.

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