Os videogames são o combustível da realidade virtual

Por , 14 de March de 2016 a las 15:00
Os videogames são o combustível da realidade virtual
Futuro

Os videogames são o combustível da realidade virtual

Por , 14 de March de 2016 a las 15:00

A realidade virtual é o grande avanço deste ano. Há algum tempo que estamos escutando rumores sobre esta tecnologia, mas só agora é que foi possível ver todo seu potencial em ação. O setor dos videogames está como seu maior incentivador.

Que o usuário se transforme no protagonista da história, foi um dos objetivos mais cobiçados pelo setor dos videogames há anos. A narrativa foi se focando, pouco a pouco, em que o jogador decida sobre os temas mais importantes, de maneira que o argumento possa variar completamente de acordo com a vontade da pessoa que esteja no controle.

A ideia utópica que predomina no setor, se baseia em transformar o usuário no centro absoluto da história, inclusive submergindo-lhe nela, de maneira que a narrativa, a ambientação, os sons e demais elementos o rodeie completamente. A realidade virtual está cada vez mais próxima de conseguir isto.

A RV, consegue gerar um ambiente de cenas e objetos de aparência real, que cria no usuário uma sensação de imersão muito parecida com a realidade. Através de óculos ou um headset, o usuário pode contemplar essa ‘realidade’, e se além do mais conta com luvas ou roupas, a interatividade com a simulação é quase total.

Os aplicativos de realidade virtual já estão sendo utilizados em medicina, arquitetura ou treinamento militar, apesar de que o setor que realmente está acelerando a evolução destes dispositivos é o dos videogames.

A realidade virtual cresce em um setor muito competitivo

Um dos primeiros projetos de realidade virtual que saíram do papel foi o Oculus Rift, que com o apoio do Facebook, saiu à venda há alguns meses, vítima de uma grande polêmica devido a seu preço, uns 750 euros. E isso, sem contar com que o preço do equipamento necessário para que funcione com normalidade, aproximadamente 1.000 euros. Que seja necessário um investimento de ao redor de 1.750 euros, é mais que suficiente para criar certa polêmica no setor.

Por outro lado, o dispositivo de Sony, denominado PlayStation VR, custará cerca de 500 euros e funcionará com a própria plataforma da empresa (acrescentando algum outro hardware), o que o transforma em uma opção muito mais econômica. O problema, é que ainda não está disponível nas lojas.

Mesmo assim, tal é a expectação das pessoas por testar esta nova tecnologia, que para muitos o preço não é de forma alguma um empecilho. E assim foi demonstrado com a grande rapidez com a que está sendo consumido, o novo produto do Facebook.

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Oculus Rift defende seu preço alegando que a qualidade que conseguiram não tem precedentes, nem competidores reais, enquanto Sony conta com um estoque de mais de 35 milhões de aparelhos no mundo todo, que domina completamente o mercado, o que lhe garante certa taxa de sucesso. Chegará o dispositivo da PlayStation, a ter a qualidade esperada pelos usuários?

Historicamente, no setor dos videogames, a potência do hardware nunca foi um indicativo certo do sucesso posterior da própria máquina. Talvez seja mais correto pensar, que mesmo que PlayStation VR tenha recursos inferiores, seu grande catálogo de jogos em desenvolvimento (mais de 100), o leve a colocar-se acima de Oculus Rift e vencer no mercado.

O outro grande protagonista que pode ser observado no panorama da realidade virtual é Valve, que com sua proposta, trazida do impressionante catálogo de produtos de Steam, promete enfrentar ferozmente aos ‘dois grandes’.

Quais serão os seguintes passos do mercado da realidade virtual?

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