No final de 2014, o governo escocês se propôs um grande objetivo: 50% do consumo bruto de eletricidade fosse gerado a partir de fontes renováveis antes de 31 de Dezembro de 2015. Era ambicioso e complicado, mas poucos dias antes de terminar o ano eles conseguiram. Assim, a distribuição do consumo de energia é a seguinte: 50% de energias renováveis, 33% de energia nuclear e 28% de consumo de combustíveis fósseis.

Houve um pouco de trapaça no processo, uma vez que em 2014 quase 49% já era gerado por essas fontes de energia de modo que, ao contrário de outras regiões com atraso nesse âmbito, não partiam do zero. Mas esse 1% foi difícil de alcançar, a pesar de que, como o Governo escocês anunciou em um comunicado à imprensa, o país sempre foi propenso ao consumo responsável:

“Os dados de hoje mostram que o setor das energias renováveis na Escócia é mais forte do que nunca e nossa adoção precoce de energia, tecnologia e infraestutura limpas e verdes era a coisa certa a se fazer.”

Mas suas intenções para melhorar o consumo de energia não terminaram no 31 de dezembro. Suas vistas estão fitas muito mais longe, particularmente em 2020. O governo planeja obter 100% da energia elétrica e 11% da demanda de calor a partir dessas energias renováveis. Mais uma vez, algo ambicioso, mas que, segundo seus estudos preliminares e boas intenções, é certo que se cumpra.

A pesar de que sejam desembolsos grandes em primeira instância, os benefícios, tanto ambientais como conômicos, são palpáveis. Ou pelo menos é o que demonstram alguns países que levam anos trabalhando para atingir quotas de100% de energias verdes. Costa Rica encerrou este 2015 com 99% do volume de produção e consumo de energias verdes. Assim como o Uruguai, o último a se unir ao grupo dos experientes em renováveis como já contamos no blogthinkbig.com, que já conta com 95% deste tipo de eletricidade.