Vestuário inteligente conquistará nossos armários

Por , 23 de December de 2015 a las 07:00
Vestuário inteligente conquistará nossos armários
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Vestuário inteligente conquistará nossos armários

Por , 23 de December de 2015 a las 07:00

Cada vez mais consumidores e empresas garantem que os wearables mudarão completamente nossas vidas… Vestuário, acessórios e outros gadgets que nos ajudarão integrando-se em nosso dia a dia. A pergunta é: quanto tempo teremos que esperar para que isso se torne uma realidade?

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WEARABLES

Em uma sociedade como a nossa, cada vez mais saturada de tecnologia, as pessoas procuram na roupa inteligente novas funções. Melhorar nossa produtividade, tornar-nos mais eficazes, monitorar nossa saúde… Enfim, que nos dê algo em troca de todas as informações pessoais que obtêm de nós.

O estudo Shift 2015 de Mindshare, realizado com testes reais de dispositivos em pessoas do Reino Unido com fins publicitários, oferece alguns dados interessantes sobre o uso de roupas inteligentes.

Durante um mês, usaram anéis inteligentes, câmeras, monitores cardíacos e outros dispositivos, para estudar qual o verdadeiro impacto disto na rotina dos usuários. Todos os dados fornecidos são positivos; estima-se que a penetração crescerá ao redor de 16% no próximo ano.

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Alguns fatos sobre o futuro dos wearables, pela Mindshare

Roupas e acessórios inteligentes são projetados para atender algumas necessidades básicas dos usuários, tais como facilitar atos da vida cotidiana (abrir o carro desde um dispositivo), conectar-nos facilmente com a família ou amigos, ou expressar nossa identidade através de produtos feitos de materiais modernos e com um design atual.

Através do estudo acima mencionado foram esclarecidas algumas das necessidades mais solicitadas pelos usuários ao usar esses dispositivos. Informar-nos da qualidade do nosso sono, monitorar exercício e dieta para sugerir melhorias ou identificar lojas e empresas próximas que possam ser de interesse são as principais características que demandam os consumidores.

Se olharmos para o futuro, especificamente em 2020, entra em jogo o 5G, a quinta geração da transmissão de dados, através da qual chegaram a conseguir velocidades de download tão incríveis como o terabyte por segundo (1Tbps). Sendo realistas, devemos esclarecer que até agora isso só se conseguiu em um laboratório, mas por algo se começa.

Isso pode ser um fator importante na consolidação da eficácia dos dispositivos wereables. Para um aparelho seja útil para os consumidores, além de alguma função importante, deve fazê-lo de forma rápida. As empresas de telecomunicações como a Telefônica VIVO, já estão dedicando equipes de pesquisa para acelerar o desenvolvimento desta tecnologia.

O futuro bate à porta

Nosso purificador de ar pessoal

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Alexander Kostin, semifinalista na Electrolux Design Lab Competition, criou uma pulseira que emite um gás purificador, através de um filtro de carbono recarregável. Um wearable ecológico que poderá defender-nos de todo esse ar desagradável e poluído que respiramos.

E se adicionarmos o GPS no capacete?

Em Nova York, alugar uma bicicleta para se locomover pela cidade pode ser uma tarefa simples. O problema é que, quando chega a hora de procurar uma estação para devolvê-la, as coisas podem ser bem complicadas.

Adafruit, uma empresa dedicada à eletrônica, criou um capacete de ciclista que incorpora um sistema de navegação integrado. Através de umas luzes instaladas à esquerda e à direita do próprio capacete que orientarão o ciclista até a estação mais próxima.

Nossas mãos, as ferramentas mais úteis do universo

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ProGlobe, um projeto nascido na Alemanha, desenvolveu um dispositivo que, se incorporado às linhas de produção de uma empresa, pode proporcionar resultados impressionantes.

Quando o usamos, nossas mãos se tornarão em ferramentas inteligentes. Além de monitorar com precisão todas as atividades que realizem, podem reconhecer em tempo real a temperatura, voltagem, peças ou acessórios do objeto que manipulem. Impressionante.

Wearables, ingeríveis?

Embora para alguns o tema em questão é difícil de assimilar, especialistas do setor já estão considerando que a nova fronteira poderia ser conquistar o corpo, mas por dentro.

HosainRahman, diretor do Jawbone, líder em wearables, disse em mais de uma conferência quem estão trabalhando em dispositivos ingeríveis. Sensores que ”passem através de nós” e coletem dados de dentro.

Por agora, feliz ou infelizmente, não há dados específicos sobre qualquer um desses gadgets “comestíveis”, mas podemos deduzir que as primeiras abordagens são dirigidas para o monitoramento da saúde.

E não podemos deixar de pensar… Quais são maravilhas que o futuro trará? Por agora, a Amazon está se preparando, e já criou um canal na sua ‘loja on-line’ apenas para wearables.

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