Drones contra o desflorestamento

Por , 1 de December de 2015 a las 07:10
Drones contra o desflorestamento
Futuro

Drones contra o desflorestamento

Por , 1 de December de 2015 a las 07:10

A startup britânica BioCarbon Engineering propõe a utilização de drones para apoiar e complementar os trabalhos humanos de reflorestamento de ecossistemas danificados

Envio de medicamentos, práticas agrícolas ou ajuda em catástrofes. Estas são algumas das surpreendentes aplicações dos drones, veículos que, em poucos anos, passaram de promessa atraente para ser uma realidade a nível social, econômico e industrial.

Este tipo de usos também envolve um relevante carácter de preservação do meio ambiente. Os veículos não tripulados já servem como ferramenta na exploração, cartografia e fumigação aérea de campos utilizados para a agricultura e, inclusive, poderiam servir para a reabilitação e recuperação de determinados ecossistemas.

O reflorestamento com algoritmos

Seguindo a ideia de alguns pesquisadores que propuseram usar drones para a conservação de selvas tropicais, a startup BioCarbon Engineering se propôs utilizar esses veículos em trabalhos de reflorestamento. Conforme explicam em seu site, a cada ano se perdem 26 bilhões de árvores no mundo. Para demarcar e reabilitar as zonas afetadas, a empresa britânica pretende empregar drones para replantar um bilhão de árvores ao mesmo tempo.

As tarefas de reflorestamento são, com frequência, complexas, enfadonhas e especialmente caras, porém necessárias em regiões que foram afetadas por catástrofes como incêndios e que precisam ser recuperadas. A BioCarbon Engineering acredita que os drones podem facilitar, agilizar e baratear esses trabalhos. Em particular, a startup britânica argumenta que a tecnologia automatizada melhorará as tarefas de levantamento cartográfico e, especialmente, de plantação de novas árvores.

Ao falar de plantação, a BioCarbon Engineering aposta na introdução de plataformas com algoritmos que possibilitem realizar um reflorestamento mais preciso. A utilização desses veículos não significa que o trabalho humano seja substituído, como explicou Lauren Fletcher (CEO da empresa e antigo engenheiro da NASA), mas apenas que possa ser realizado de forma mais eficiente, graças à utilização de tais ferramentas.

Recentemente, a empresa obteve o reconhecimento como uma das 14 startups ganhadoras do Solutions Summit de Nova York, por assumir como próprio um dos 70 desafios globais para um desenvolvimento sustentável, propostos pelas Nações Unidas. Com este modelo de negócio, os drones enfrentam um desafio de carácter ambiental importante, apoiando o trabalho realizado para melhorar e cuidar do nosso planeta.

Imagens | Nickrds09 (Wikimedia)

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